terça-feira, 7 de outubro de 2008

A Mística da Garganta

Minha gargante adoece o meu raciocínio. Porque lá tem um núcleo que se liga direto ao meu sistema límbico; adoecido, me leva a uma depressão central relativa, onde minhas atitudes se tornam pesadas e reflexivas. Viro uma pesada carcaça hesitante, a cada alvitre descompassado e mal pensado. Me torno um pensador nato, incessante. Poupo energia do corpo, extravasando numa confusão neuronal desconsertante.
Desde ontem de noite me vejo acometido de um modesto processo inflamatório no local. Bradicinina pra cá, prostaglandinas pra lá, ! Ativou o núcleo! Reflexão, reflexão, instrospecção, instrospecção... questionamentos que já bem sabem os caminhos que começam, seguem, e acabam. É, e acabam, sem conclusão ou desfecho. Perguntas e mais perguntas... que não esperam uma resposta. Como que não fosse a pergunta em si, mas a sensação de confusão que se instala, me fazendo um questionador sem causa num ciclo vicioso, com a sensação que me leva à questão que me leva à ausência de uma resposta que me leva à sensação... um curto circuito.
E, de repente, o núcleo perde as forças, e cansa, e perece, e arrumo outra coisa pra fazer, com uma frustrante impressão de inútil perda de tempo.

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