domingo, 5 de outubro de 2008

Metacriatividade

Na falta de um começo, começo pela escolha.
É assim na vida, é assim na arte, em qualquer coisa: um ponto. O ponto inicial independe, original; e por si origina o porvir impreciso - que, diferente da linha que se traça a tendência, do ponto abstrato se traça o infinito.

Ponto é incoerência, pois.

E daí, cá começo... num devaneio sem nexo,
Que de ponto oblíquo, vai-se a borrão abstrato
E, se vão dizer "é louco!" quando descerem o traço,
Vendo contexto em rima, sem ler parágrafo,
Eu digo: "obra-prima
É o bojo do desacato,
Um desatino no ato
Cientista que desafina."

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1 Comentários:

Às 5 de outubro de 2008 às 22:31 , Blogger G. disse...

tua escrita é meio complicada demais pra mim.

a única coisa que eu sei é remanescente das aulas secundaristas de matemática... "o ponto é uma abstração..."

beijo

 

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