Pressa
A beleza incomensurável das coisas... A leveza insustentável da vida... cadê?
Eu preciso de uma fuga!
Fugir da cidade, da confusão, da humanidade desumana, porque a beleza incomensurável se acomensurou... e se perdeu dentre o caos urbano. Eu vejo um mar banalizado de rostos sem expressão. Não há mais expressão. Não há mais sentimento, alegria, beleza. Não se tem nada de espontâneo. A loucura se perdeu e deu lugar a uma razão desequilibrada. A loucura foi abandonada. Que sociedade triste a nossa...
Eu preciso de uma fuga!
Fugir da cidade, da confusão, da humanidade desumana, porque a beleza incomensurável se acomensurou... e se perdeu dentre o caos urbano. Eu vejo um mar banalizado de rostos sem expressão. Não há mais expressão. Não há mais sentimento, alegria, beleza. Não se tem nada de espontâneo. A loucura se perdeu e deu lugar a uma razão desequilibrada. A loucura foi abandonada. Que sociedade triste a nossa...
É tudo um erro, um erro grotesco.
Proponho uma nova dialética! Não, não queremos palavras. É horrivelmente rudimentar essa história de sair palavreando por aí... O que nós queremos é música! Daqui por diante, tudo o que haver de ser expressado, se expressa em tons e semi-tons. Nada mais de motores roedores de tímpanos, adeus britadeiras, estressadeiras, torturadeiras... coisas essas estão fora, abolidas, lixo. A partir de hoje, somente tons, semi-tons, e, vá lá, poesia também pode...
Porque... afinal, que pressa é essa?
o mundo não acaba amanhã, minha gente...
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