Tirando a poeira...
Extraindo o futuro de um passado distante,
Abstraio da introspecção o que há de irreal,
Distraio a atenção, me torno infinito no ar.
Sou a terra sem fim, a luz, o véu,
não mais que o manto do céu de mim.
A impressão que dá é que as coisas ficam mais claras aqui. A amplitude no horizonte se torna subjetivamente literal. Desigual, o corpo acata a pequeneza, e a mente se liberta. O que importa passa ser a importância, não os valores importados que carregamos sem valia qualquer... aqui não há a desnatureza conflitante que incessante nos cega entre prédios e carros, barulho e silêncio mudo, silenciando o grito no desassossêgo da inconstância de uma vida urbana desigual. Aqui o silêncio é a paz do encontro consigo mesmo... e só.
Que paz é essa, que no homem não apraz como o desassossêgo o faz?
...que depois do inusitado encontro, voltamos enfim, tangentes à calma natural, cadentes a um frenesi pedante, agindo à imagem infante, errantes em pensamentos mutantes fazendo das antíteses contradições de nós mesmo...
Que paz é essa, que no homem não apraz como o desassossêgo o faz?
...que depois do inusitado encontro, voltamos enfim, tangentes à calma natural, cadentes a um frenesi pedante, agindo à imagem infante, errantes em pensamentos mutantes fazendo das antíteses contradições de nós mesmo...
13.01.2009 - Salar de Uyuni - BO
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