segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

CULPA

Qual é o destino daqueles que não podem ser o que querem de bom grado?
Fazer de um acordo, fato.
Num trapo atado a requinte do fardo que, em amargo tremor, arreio em questão cortês, não faz passar o senão de um sonho agudo o qual, em passeio, se faz prolixo. Tampouco le apraz tratar a dor do sentido sofrer. Calada ela chora; e, injustamente, despedaça, amordaçada sem amor, em fatuosos destinos sem tino, sem mira, sem norte.
E sentada, espera apreensiva. Aprende com o ato furtivo do cativo senão da força acuada por nada - a não ser por pequeno esforço da mira desfeita. Aprende que se cala à beira de qualquer reação do reacionário ideal regente a esse traço incordial - de fato, desperto no momento vil da insidiosa catástrofe tragédica. Tratosa tortuosição, tremulidade da transação de um transamento sexualizado da face em desespero de forâmens cadentes de gente a gente, sabendo quão torrente o jato aquoso se faz doloroso, se faz ardido, se faz custoso. E imoral, em volúpia insana, traz-se a ânsia de uma líbido profana em vôo de queda livre, e trata, no trato, um postero pastoso e azedo.
Vai... vai curvada pelo castigo imposto a si própria.

se sente culpada.

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