sexta-feira, 2 de abril de 2010

textopseudointelectualóidesóprarecomeçar

Samba rock moendo, ô ô ô ô, puta vibe massa, pessoal na curtição
"O clima é de partida, vou dar sequência na minha vidaáAa..."

O clima é de partida... O clima é de partida... (ziriguidum dum dum)
É... (Essa é uma história) Partida... (de uma linda história de amo...) Partir... (oôoor...)
Partir de onde? (gole de cerveja)
Para onde? (TÊ TÊ TÊretê...)
Que ação ampla essa, que nos parte em dois, em três, em mil; nos tornando uma parte de nós mesmos, que se confunde em uma profundidade sem fundo, à parte do que se passa, e pensa como um todo partido, e sente a falta de uma completude que nos é incondicional.
Daqueles dias que a gente percebe que perdeu. Perdeu um algo... que não sabe bem o que é.
A percepção pré-concepta, ante-parto, de miserável parte perdida no tempo da vida emerge do mar da mente. Uma verdade que a gente mente toda hora, e, para não se afogar nas questões vãs, que de resposta só trazem uma incompreensão angustiada, a gente pára, a gente ignora. E como ignorantes partes partimos, em busca de uma completude que não sabemos o que é. Partimos nas cruzadas de nossas vidas, apêndices sem rumo que somos. Nos atiramos em inocentes encruzilhadas que determinarão não mais que o resto da nossa eternidade, fazendo das vidas passadas roteiros-guias de voláteis vaidades incertas.
A nossa natureza é a fumaça de um concreto líquido que se esvai pelo ar.

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