quarta-feira, 24 de outubro de 2007

...

...será que tá certo isso?

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domingo, 21 de outubro de 2007

...o resto da vida se embaça.

vem em segundo plano, pairando em um ar difuso e conflituoso. Mais e mais o mundo se torna grande o bastante para eu me ver perdido dentro até do meu próprio quarto. As coisas - sendo, de fato, coisas - vão passando sem se notar. E assim eu vou folheando essas páginas, escrevendo sem cessar esse nome...

um brinde... a qualquer coisa que possa fazer sentido.

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domingo, 14 de outubro de 2007

título inútil

Mundo imbecil! Mundo imbecil! Sim, o mundo é imbecil, pejorativamente imbecil. Um xingamento indignado, deste, que, durante anos, foi enganado e vê, agora, o completo insentido de viver. A vós escrevo em peito inflamado, ébrio de sanidade, completamente ébrio de tanta consciência!
Eis porque o mundo é imbecil... ele nos ilude. Tudo que nos circunda não passa de um grande arredor mal caráter sem a mínima decência. Eis a verdade que podem (e vão) tomar por mentira. Admitam, tolos! A sede por justiça em egocêntrico gozo hipócrita fala mais alto em qualquer um... e não, nem isso é admitido, isso é, sim, oculto, conscientemente oculto, ao olho do cego maravilhado com a vida, cego esse que não percebe perder em cada imbecil segundo do seu imbecil viver tanto e tanto nessa imbecil ilusão - não sendo, evidente, culpa do coitado, ele é fraco e não sabe caminhar com as próprias pernas...
Oh, e curvemo-nos perante o velho mundo por sua exuberante perfeição... curvemo-nos diante a perfeição do corpo humano, curvemo-nos diante a perfeição do universo, das forças eletromagnéticas, eletrostáticas, hizocrostáticas, hizocruteráceas, e o diabo a4! E passemos o resto de nossas vidas a nos curvar e curvar e curvar, reverenciando a total submissão humana, dando vivas a nossa fraqueza, justificando nossa fragilidade, vangloriando a nossa inutilidade, inconscientemente conscientes... é tudo incoerente. Essa corrente que nos leva, e não a fazemos parar.
Afinal, que fazer? que pensar?
Nada, nada... seremos imbecis pelo resto da miserável vida. Surgirão idéias...fracassadas, surgirão heróis...fajutos, surgirão imbecis, sim, a todo momento, a toda hora...
e sim! Tomem tudo o que foi dito aqui como ofensas... critiquem a total falta de moral desse "post" de mais um adorável blog... crucifiquem-me! esse imbecil que vos escreve.
Essa é a melhor reflexão acerca do mundo e, sobretudo, do patético ser do 'ser humano', e ninguém haverá de admitir... imbecis.

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terça-feira, 9 de outubro de 2007

Divaguinhos de um ébrio cansado...

Num belo dia de sol, refrescado pela brisa de um clima ameno e agradável, pairava, sobre os mares sem fim das pétalas de um jasmim, um imenso vilarejo chamado Orkhatul. Os mares estavam profundos e tenebrosos pois, a cerca de poucos minutos orkhatulianos, ocorrera a grande profecia orkhatuliana... A PROFECIA DO DEUS ORKHATULMUS!

Em cima de um pequeno grão de pólen, partindo do vilarejo rumo ao horizonte, sentados, proseavam os três velhos gerorkhatulmoniates. Tais respeitosos orkhatulianos eram os líderes da tribo e, como rezava a lenda, a hora de partir rumo ao desconhecido de encontro aos mil deuses unindo-se, por fim, como tríade sagrada e formando o milésimo primeiro deus da milésima terceira geração havia, finalmente, chegado. Eles estavam anciosos. O fumo orkhatuliano nunca fora tão saboroso, o abraço das orkhatulianas, nunca tão caloroso, e as lágrimas, então, nunca tão sinceras. Era, contudo, não um adeus, e sim um até breve, pois, como ORKHATULMUS dissera certa feita, a tríade sagrada, uma vez fortemente unida, tem olhos que tudo vêem, braços que tudo tocam, ouvidos que tudo escutam e... um grande grão. O grande grão era a base de sua crença, era o motivo, o ato, e a conseqüencia...

Já longe dos olhos e ouvidos de Orkhatul, os três sábios aperceberam-se de algo novo: suas palavras já não eram proferidas... conversavam no mais profundo silêncio. Nos olhos se viam claramente todo e qualquer impulso o qual pudesse ser pensado. E, de repente, não mais que de repente, os olhos não enxergavam, os ouvidos não escutavam, todo o futuro passado tornara-se... perceberam que não podiam mais perceber... e de sua morte momentânea, ao escorregar do grão soberano ao futuro fecundo jasmineiro, ORKHATULMUS sorriu...

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