JORNAL CRITILO
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Medicina de Mercado
A abordagem de temas de cunho politico-social é, de fato, necessária a toda a população. No caso do curso de Medicina, faz-se tão importante quanto, senão mais, visto que a maioria dos estudantes constitui uma elite social em grande parte alheia aos acontecimentos político-sociais do país. Para muitos deles – e para a classe média em geral – a abordagem privada da saúde já não é questionada. O direito à saúde foi esquecido. Acostumou-se a pagar o convênio, a consultar em especialistas cada vez mais específicos, e, sobretudo, a reclamar do SUS – ironia, pois o único contato com o sistema único de saúde com essa parcela da população é indireto, distorcido via grande mídia, a qual raramente salienta pontos positivos, e divulga sim casos muitas vezes isolados de pontos negativos extremos. Além disso, mesmo professores da faculdade, por vezes, não dedicam devida atenção à necessidade do debate desses assuntos, muitas vezes aparentando estarem eles próprios tomados pela ignorância dos rumos e prioridades na saúde e nos variados setores brasileiros. Com isso, chega-se a uma situação delicada ao final do curso: enquanto o país necessita de um maior número de profissionais conscientes sobre a situação da saúde brasileira, graduam-se mais e mais médicos encilhados pelo conceito pré-formado da medicina privada, da medicina de consultório, da medicina de convênio – agindo, por pura inércia, tal como médicos desesperançados pela resolução de um problema de que mal tomaram conhecimento.
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
14
dia 14
simbolicamente... feliz
dia nostálgico.
vai passando amiúde
tentando em vão ser um dia comum
Marcadores: Júnior
domingo, 11 de novembro de 2007
Aquela
A ela, ah! sim, eu faria uma música a ela.
Àquela, só ela, eu faria uma música a ela
Sobre o amor, sobre o amor...
Mas aquela já não é mais bela
Deixou de ser ela, aquela,
Deixou de ser.
Assim de repente não era mais ela
Deixou de ser música,
Deixou de ser.
(audível em http://www.palcomp3.com.br/bossacritica!)
sábado, 10 de novembro de 2007
nota sobre o Sr. K
dor? sai dessa, palhação
amigos e amigas, apresento-lhes o sr. K. Um idiota.
O sr. K. é o que se pode denominar de um Emo intelectualizado. Ele tem cultura, tem bom raciocínio, teve oportunidades nessa vida e tudo mais... e vive aí, não digo choramingando pelos cantos, mas induzindo você, leitor, a se sentir um bosta, como ele.
Não dêem ouvidos ao sr. K...
verdade seja dita, ele só escreve nesse jornal por ser filho do chefe da redação.
é um imbecil...um bostão
vai tomá no cu, seu K de merda
Marcadores: Apresentações, Felipe
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queria eu pensar menos...
não pensar, pensar quando quisesse, pensar à toa.
se pudesse esquecer, ignorar, abstrair, tudo conscientemente...
a vida seria leve, seria linda, seria paz.
mas esses pensamentos vem... e pesam
e a vida pesa
o peso da existência é o pior dos fardos...
a euforia, antes esporádica, dia a dia fica distante...
as oscilações vão de mal a pior
não sou mais pêndulo,
sou corpo morto soterrado em pensamentos dilacerantes
sou a jugular rasgada
o tiro na garganta
sou dor... só dor...
Marcadores: K.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Firença
Batuta o matuto um trejeito no jeito à gente a que vai se'xplicar
Matuta a cera de se ter por feito o leito onde se vai deitar
Carece, mal quisto, dum visto, dum ato, dum fato de se orgulhar
E chora por pena da cena de nao ser alegre quando deve estar...
E tenta matar a desgraça, matar na cachaça,
- ma non c'è l'ho qui!
Inventa uma cisma no peito, amor sem despeito
- no, non c'è l'ho qui...
Jão Siqueira Sarará
A quem não sabe, siqueirinha tambor, jão melodia, ou só Sarará - o compositor oficial do jornal. Não tem música desse lado de cá que não tenha passado pela mão morena de jão sarará.
Minha formação vem do canto - seu canário m'ensinou sobre a arte de voar a cantar. Das tristezas e alegrias, me distorso rumo ao drama. Às surpresas dessa vida, vou de encontro como chama - não me apago, me apego. Em abraços, ardo; do contrário, me assussego.
"Eu sou o Deus e o Diabo num roça-roça imoral."
Marcadores: Apresentações, Jão